M7

Astrofotógrafo: Luis Fernando Parmegiani

Outros nomes do objeto: NGC 6475, Aglomerado de Ptolomeu

Tipo: Aglomerado aberto

Constelação: Escorpião

Idade: 220 milhões de anos

Raio: 25 anos-luz

Distância da Terra: 980 anos-luz

Magnitude aparente: 3,3

Messier 7 (M7), também conhecido como Aglomerado de Ptolomeu, é um aglomerado aberto brilhante na constelação de Escorpião.
O aglomerado fica a uma distância aproximada de 980 anos-luz da Terra.

Tem a designação NGC 6475 no Novo Catálogo Geral. Com uma magnitude visual de 3,3 e um diâmetro aparente de 80 minutos de arco (mais que o dobro do tamanho aparente da Lua cheia), o Aglomerado de Ptolomeu é um alvo fácil a olho nu nas noites de inverno no Hemisfério Sul.

M7 pode ser visto perto do ferrão da constelação de Escorpião. O aglomerado é o objeto que fica mais ao sul, o que o torna desafiador para aqueles nas latitudes norte, onde a constelação de Escorpião nunca se eleva muito acima do horizonte.
A melhor época do ano para observar M7 é nos meses de verão (Hemisfério Norte) ou inverno (Hemisfério Sul). Por causa de seu tamanho grande, o aglomerado é melhor visto em binóculos, como um 10×50 por exemplo.

M7 pode ser encontrado 4,75 graus a nordeste da estrela Lambda Scorpii, também conhecida como Shaula, que marca o ferrão de Escorpião e é a segunda estrela mais brilhante da constelação, ficando atrás somente da supergigante vermelha Antares.

Observação histórica

Ptolomeu foi quem observou pela primeira vez este aglomerado no século II, descrevendo-o como “nebulosa que segue o ferrão de escorpião”. Mas foi Charles Messier quem catalogou o aglomerado em 1764.

Em suas anotações sobre a observação, Charles Messier disse:

I have determined in the same night [May 23 to 24, 1764] the position of another star cluster which is more considerable and of a larger extension: its diameter could occupy 30 arc minutes. This star cluster also appears at simple view [to the unaided eye] like a considerable nebulosity: but when examining it with a refractor, the nebulosity disappears, and one perceives nothing but a cluster of small stars, among which there is one which has more light: this cluster is little distant from the preceding; it is between the bow of Sagittarius and the tail of Scorpius. I observed in the Meridian the passage of the middle of this cluster, and compared it to the star Epsilon Sagittarii for determining its position: its right ascension was 264d 30′ 24″, & its declination 34d 40′ 34″ south.

Referências

<https://www.eso.org/public/brazil/news/eso1406/>

<http://simbad.u-strasbg.fr/simbad/sim-id?Ident=m7&submit=submit+id>

DADOS TÉCNICOS

Local / data da aquisição: Munhoz, MG / 10 de agosto de 2018

Escala de Bortle: 2

Tempo total de exposição: 1h30min

Temperatura da câmera: -20 °C

Equipamento

– Telescópio: Ritchey-Chrétien 8″

– Distância focal: 1624 mm

– Razão focal: f/8.0

– Câmera: QHY9M Monochrome CCD

– Filtros: LRGB

– Montagem: NEQ6 Skywatcher

Software

– Aquisição: Maxim DL

– Guiagem: PHD2

– Processamento das imagens: Pixinsight / Photoshop

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